Não, não vou fazer qualquer dissertação sobre a obra do nosso Nobel nem falar do filme inspirado nela. Mas usando a conotação do titulo, obvio que o que vou falar se insere no mesmo universo algo sórdido e que denúncia a manipulação, a miséria, a hipocrisia, a futilidade e a precariedade dos comportamentos e valores desta nossa sociedade contemporânea.
Vou falar da cegueira que provocam as fotos pessoais (ou não... o que levaria para outro ensaio) de muitos perfis que abundam por estas bandas. E femininos e masculinos... mas definitivamente mais femininos.
E porque vou perder tempo a falar disto?
Por muitos motivos que vou entranhando e somando nestas andanças, e particularmente por um post recente de uma amiga destes meios que tive o previlégio de conhecer. Uma mulher que reune em si mesma o encanto das palavras, da beleza fisica, do poder de sedução e de uma capacidade psicanalítica do género masculino tão grande que é capaz de reduzir um homem a uma marionete. Alias, o tamanho do seu caracter demonstra-se ao dar-me autorização que o use mesmo sabendo do tema sobre o qual ía escrever.
Eis o seu post.
“As mulheres têm o mundo na mão se assim o quiserem!!
Saí cedo esta manhã para tratar daqueles assuntos aborrecidos que se resolvem em instituições bancárias. Ora, nariz empinado como eu , escolhi as agências mais centrais! Vem a censura amanhã, tipo, «estás a ser elitista!». Sou sim.
Prefiro sítios de gente gira, onde até os arrumadores se vestem bem e o jornal que enrolam para facilitar as manobras são de alguma qualidade intelectual e não simples diários que contam as desgraças do pobre e do pobre de espírito!!!
Bom , a primeira onde fui estava a abarrotar de gente, quase toda com alguma idade e que por mais máquinas e coisas afins se coloquem nos Bancos, preferem uma palavra! Mais segurança. Entendo.
O gerente apareceu. Sisudo, antipático, a apontar a frieza das máquinas…levantamentos depósitos…os outros assuntos têm funcionários específicos! E a menina?
Olhei para o lado…não vi menina alguma. A menina era eu! A menina precisava de algumas informações…porque a menina…está casada com comunhão de adquiridos…mas separação de automóveis…precisa de um só para si!
Sorri, expliquei docemente o assunto, fixei o seu olhar…aliás acompanhei o seu olhar que indescritivelmente se fixou no meu decote, puxei suavemente o meu cabelo para o lado e coloquei o meu colar de bolinhas verdes bem ao centro dos meus seios. Tudo num gesto bem simples. Sem querer nada em troca!
Talvez seja melhor esperar pelo tal funcionário, que por acaso está ocupado. Retorqui com voz meiga. Não foi necessário!!!
E num repente passei à frente daqueles tais que precisavam do tal funcionário…um atendimento personalizado inacreditável, um sorriso aberto e estonteante…e uma despedida com um aperto de mão caloroso, com a promessa de que seria sempre com ele que eu trataria dos meus assuntos! Sim. Sem dúvida alguma. Quase perguntei, e da próxima, decote ou mini-saia???
Dirigi-me à concorrência! Quase ao lado. Sim. Porque há que comparar…os créditos são como os homens…tem que haver termo de comparação…como sobe a taxa…como desce o juro!
Quatro mulheres no atendimento. Muito menos gente. O dobro do tempo!
Sorriso frio…aperto de mão gelado! Tal como a taxa o juro e essas coisas chatas!
Definitivamente. Entendo-me bem melhor com os homens!”.
Esclarecedor, não?!
Pois é!
Salvo as respectivas excepções, e excepções são sempre uma minoria, nós homens andamos a sofrer de cegueira, uma cegueira essencialmente por não conseguir ver com olhos de ver. E também salvaguardando as respectivas excepções, a grande maioria das mulheres sabe muito bem dessa nossa cegueira e usa-a fazendo-nos ver o que sabem nunca recusamos a olhar.
Mas serão isto imperativos da génese do “ser homem” ou do “ser mulher”?
Eu acho que sim, mas na minha modesta opinião os imperativos estão subvertidos e a ultrapassar os limites do razoável, e por tal, a causar danos que embora indeléveis são cada vez mais visíveis e mesmo dentro do próprio género.
Senão vejamos...
Os homens estão ser vitimas do seu próprio veneno porque desde sempre usaram a vertente da beleza fisica e do sex-appeal das mulheres. No markting para "promover", nos negócios para "vender", no escritório para "decorar" e "entreter" e no lúdico para o "prazer fácil", tanto enquanto “consumidores” como enquanto "mediadores" (Tudo convenientemente colocado entre"" para evitar confusões).
Mas virou-se o feitiço contra o feiticeiro. Elas descobriram esse poder e agora usam-no em seu próprio benefício – para não dizer contra os homens. Mais, descobriram que esse poder também é eficaz perante o seu género, coisa que no masculino não funciona.
Sabem do seu poder mas não enjeitam ter um dia mundial em sua defesa, sabem da sua mais-valia mas não enjeitam quotas de acesso aos poderes instituidos, sabem que assediam mas permitem serem consideradas as principais vitimas de assédio, sabem que é sacanisse ultrapassar na filas mas fazem-no sem pejo, declaram-se de principais vitimas de violencia doméstica sem se denunciarem a elas mesmas como violentadoras também, e como recentemente provou num país europeu uma associação masculina que defende homens domésticamente violentados.
Mas não se zanguem comigo por dizer isto porque sei que é o preço a pagar... e justo.
Qualquer homem que desinfecte a mente do machismo antropologico descobre de imediato que as mulheres tem mais poderes... e muitos e a muitos níveis. Não é por acaso que os homens sempre as tentaram “domar” negando-lhes direitos inequivocos enquanto seres humanos, e mesmo hoje em pleno século XXI algumas culturas ainda tentam.
Só que essa descoberta e consequente uso é um veneno que silenciosamente também as está a matar.
A sua exposição gratuita e sem nexo em poses provocadoras faz-nos vê-las essêncialmente como objetos de desejo, e com tal sucesso, que depois precisam é de reprimir o desejo que fizeram despertar obviamente sofrendo com isso. Fica-lhes dificil envelhecer e algumas até cobram a vida inteira as estrias que o impulso de ser mãe lhes fez ganhar.
Por outro lado criam invejas daquelas que não possuem a mesma beleza e fomentam entre si disputas nefastas e pouco saudáveis. E depois confundem tudo. E são tantas as que encontro aqui a expor o seu corpo produzindo pura atração física quando dizem que procuram é amizade, romantismo e amor.
Com isto, o que deixam saber mesmo é da proporcionalidade entre a beleza fisica e a mentalidade e cultura que tem. Onde encontramos imensas fotos estão na proporção inversa poucas palavras. Onde encontramos fotos mais provocadores, estão palavras com menos sabedoria. Mas mesmo assim, com isto bem descarado, são às centenas as amizades adicionados … masculinas pois tá claro, e esta constatação é a prova inequívoca da cegueira deles, e delas já agora.
Apetecia-me aqui deixar uma pergunta. Porque raio toda a gente define a amizade como coisa assexuada e sem género, e não é isso que se vê na prática? ...Mas fica para outra altura.
Continuando...
Eu não tenho nada contra o belo e aprecio ver um corpo bonito tanto na vertente artistica como fisica, e sei que cada uma das vertentes desperta em mim sensações diferentes. Mas também sei que não nos devemos esquecer de que o corpo é o sustentáculo da mente e é na mente onde encontramos todas as sensações.
É também nesta mesma mente que temos de definir um corpo sob todos os pontos de vista e não num único de cariz voluptuoso... Há também o funcional, o estrutural, o fisiológico, o anatómico e o artistico. Só assim se assegura um equilibrio relacional e humano normal, tranquilo e pacífico.
Para quem mostra, é importante perceber que com isso está a definir-se no que quer vejam de si, e para quem vê e se deixa atrair está também a definir-se como o vêem.
E aqui não há lugar para equívocos. Não adianta dizer que é por curiosidade, obter atenção, prazer pessoal, compensação de possíveis carências emocionais e que se sentem bem consigo mesmas expondo o corpo publicamente. Tem que saber dos efeitos. Por exemplo: pode sentir-se bem após horas ao sol para obter aquele bronzeado que deseja, e no entanto sabe que está correr riscos de saúde.
Quando uma mulher usa poses sensuais na intenção de obter apenas a atenção e o afecto de um homem, o que provavelmente obterá será pura e dura atracção física. E poderá ser só isto. Pode ser que um homem que se sentiu atraído por uma mulher por causa do corpo desenvolva afecto verdadeiro, mas isto não é a norma... de todo.
Evitem é cair nestas armadilhas e poupem momentos difíceis e dolorosos. Mudem de estratégia. Não exponham tanto o vosso corpo tanto nem de forma tão provocadora. Penso que os homens ainda sabem descobrir e gostam de conquistar. Protejam-se de frustrações evitáveis. Ter algum pudor também é ser bela, e saber preservar-se é outro tipo de beleza apreciado. Um homem que "valha a pena", procura beleza sim, mas nunca dispensará características importantes de personalidade, temperamento e carácter. Se for um compulsivo apenas pelo prazer físico, ou imaturo, aí sim delicia-se com o que vê e esquece-se da importância do resto. Pelo menos ainda não sabe dessa importância.
Aos homens, abram os olhos e mais que isso, vejam... mas vejam é bem o que pretendem.
Nóssabemo-nos mais rudes e primários mas isso não quer dizer cegos.
Há uma diferença enorme entre gostar de estar e gostar de ter, e investir tanto para estar com uma mulher que nos atrai apenas fisicamente dispensando o resto, quando acontece só pode ter como resultado no final o não ver a hora de vestir as calças e fugir. E isso é indecente e dificil de explicar a quem iludimos ou se iludiu com outras expectativas.
E para cegueira de verdade já bastam os efeitos secundários do Viagra... coisa em que caimos conscientemente para assegurar um desempenho à prova de concorrência. È que quando o rebuçado é muito doce há que preservá-lo pois não faltam lambareiros à porta .
E desculpem se feri alguma susceptibilidade mas há coisas que devem ser ditas com todas as palavras.
Vou falar da cegueira que provocam as fotos pessoais (ou não... o que levaria para outro ensaio) de muitos perfis que abundam por estas bandas. E femininos e masculinos... mas definitivamente mais femininos.
E porque vou perder tempo a falar disto?
Por muitos motivos que vou entranhando e somando nestas andanças, e particularmente por um post recente de uma amiga destes meios que tive o previlégio de conhecer. Uma mulher que reune em si mesma o encanto das palavras, da beleza fisica, do poder de sedução e de uma capacidade psicanalítica do género masculino tão grande que é capaz de reduzir um homem a uma marionete. Alias, o tamanho do seu caracter demonstra-se ao dar-me autorização que o use mesmo sabendo do tema sobre o qual ía escrever.
Eis o seu post.
“As mulheres têm o mundo na mão se assim o quiserem!!
Saí cedo esta manhã para tratar daqueles assuntos aborrecidos que se resolvem em instituições bancárias. Ora, nariz empinado como eu , escolhi as agências mais centrais! Vem a censura amanhã, tipo, «estás a ser elitista!». Sou sim.
Prefiro sítios de gente gira, onde até os arrumadores se vestem bem e o jornal que enrolam para facilitar as manobras são de alguma qualidade intelectual e não simples diários que contam as desgraças do pobre e do pobre de espírito!!!
Bom , a primeira onde fui estava a abarrotar de gente, quase toda com alguma idade e que por mais máquinas e coisas afins se coloquem nos Bancos, preferem uma palavra! Mais segurança. Entendo.
O gerente apareceu. Sisudo, antipático, a apontar a frieza das máquinas…levantamentos depósitos…os outros assuntos têm funcionários específicos! E a menina?
Olhei para o lado…não vi menina alguma. A menina era eu! A menina precisava de algumas informações…porque a menina…está casada com comunhão de adquiridos…mas separação de automóveis…precisa de um só para si!
Sorri, expliquei docemente o assunto, fixei o seu olhar…aliás acompanhei o seu olhar que indescritivelmente se fixou no meu decote, puxei suavemente o meu cabelo para o lado e coloquei o meu colar de bolinhas verdes bem ao centro dos meus seios. Tudo num gesto bem simples. Sem querer nada em troca!
Talvez seja melhor esperar pelo tal funcionário, que por acaso está ocupado. Retorqui com voz meiga. Não foi necessário!!!
E num repente passei à frente daqueles tais que precisavam do tal funcionário…um atendimento personalizado inacreditável, um sorriso aberto e estonteante…e uma despedida com um aperto de mão caloroso, com a promessa de que seria sempre com ele que eu trataria dos meus assuntos! Sim. Sem dúvida alguma. Quase perguntei, e da próxima, decote ou mini-saia???
Dirigi-me à concorrência! Quase ao lado. Sim. Porque há que comparar…os créditos são como os homens…tem que haver termo de comparação…como sobe a taxa…como desce o juro!
Quatro mulheres no atendimento. Muito menos gente. O dobro do tempo!
Sorriso frio…aperto de mão gelado! Tal como a taxa o juro e essas coisas chatas!
Definitivamente. Entendo-me bem melhor com os homens!”.
Esclarecedor, não?!
Pois é!
Salvo as respectivas excepções, e excepções são sempre uma minoria, nós homens andamos a sofrer de cegueira, uma cegueira essencialmente por não conseguir ver com olhos de ver. E também salvaguardando as respectivas excepções, a grande maioria das mulheres sabe muito bem dessa nossa cegueira e usa-a fazendo-nos ver o que sabem nunca recusamos a olhar.
Mas serão isto imperativos da génese do “ser homem” ou do “ser mulher”?
Eu acho que sim, mas na minha modesta opinião os imperativos estão subvertidos e a ultrapassar os limites do razoável, e por tal, a causar danos que embora indeléveis são cada vez mais visíveis e mesmo dentro do próprio género.
Senão vejamos...
Os homens estão ser vitimas do seu próprio veneno porque desde sempre usaram a vertente da beleza fisica e do sex-appeal das mulheres. No markting para "promover", nos negócios para "vender", no escritório para "decorar" e "entreter" e no lúdico para o "prazer fácil", tanto enquanto “consumidores” como enquanto "mediadores" (Tudo convenientemente colocado entre"" para evitar confusões).
Mas virou-se o feitiço contra o feiticeiro. Elas descobriram esse poder e agora usam-no em seu próprio benefício – para não dizer contra os homens. Mais, descobriram que esse poder também é eficaz perante o seu género, coisa que no masculino não funciona.
Sabem do seu poder mas não enjeitam ter um dia mundial em sua defesa, sabem da sua mais-valia mas não enjeitam quotas de acesso aos poderes instituidos, sabem que assediam mas permitem serem consideradas as principais vitimas de assédio, sabem que é sacanisse ultrapassar na filas mas fazem-no sem pejo, declaram-se de principais vitimas de violencia doméstica sem se denunciarem a elas mesmas como violentadoras também, e como recentemente provou num país europeu uma associação masculina que defende homens domésticamente violentados.
Mas não se zanguem comigo por dizer isto porque sei que é o preço a pagar... e justo.
Qualquer homem que desinfecte a mente do machismo antropologico descobre de imediato que as mulheres tem mais poderes... e muitos e a muitos níveis. Não é por acaso que os homens sempre as tentaram “domar” negando-lhes direitos inequivocos enquanto seres humanos, e mesmo hoje em pleno século XXI algumas culturas ainda tentam.
Só que essa descoberta e consequente uso é um veneno que silenciosamente também as está a matar.
A sua exposição gratuita e sem nexo em poses provocadoras faz-nos vê-las essêncialmente como objetos de desejo, e com tal sucesso, que depois precisam é de reprimir o desejo que fizeram despertar obviamente sofrendo com isso. Fica-lhes dificil envelhecer e algumas até cobram a vida inteira as estrias que o impulso de ser mãe lhes fez ganhar.
Por outro lado criam invejas daquelas que não possuem a mesma beleza e fomentam entre si disputas nefastas e pouco saudáveis. E depois confundem tudo. E são tantas as que encontro aqui a expor o seu corpo produzindo pura atração física quando dizem que procuram é amizade, romantismo e amor.
Com isto, o que deixam saber mesmo é da proporcionalidade entre a beleza fisica e a mentalidade e cultura que tem. Onde encontramos imensas fotos estão na proporção inversa poucas palavras. Onde encontramos fotos mais provocadores, estão palavras com menos sabedoria. Mas mesmo assim, com isto bem descarado, são às centenas as amizades adicionados … masculinas pois tá claro, e esta constatação é a prova inequívoca da cegueira deles, e delas já agora.
Apetecia-me aqui deixar uma pergunta. Porque raio toda a gente define a amizade como coisa assexuada e sem género, e não é isso que se vê na prática? ...Mas fica para outra altura.
Continuando...
Eu não tenho nada contra o belo e aprecio ver um corpo bonito tanto na vertente artistica como fisica, e sei que cada uma das vertentes desperta em mim sensações diferentes. Mas também sei que não nos devemos esquecer de que o corpo é o sustentáculo da mente e é na mente onde encontramos todas as sensações.
É também nesta mesma mente que temos de definir um corpo sob todos os pontos de vista e não num único de cariz voluptuoso... Há também o funcional, o estrutural, o fisiológico, o anatómico e o artistico. Só assim se assegura um equilibrio relacional e humano normal, tranquilo e pacífico.
Para quem mostra, é importante perceber que com isso está a definir-se no que quer vejam de si, e para quem vê e se deixa atrair está também a definir-se como o vêem.
E aqui não há lugar para equívocos. Não adianta dizer que é por curiosidade, obter atenção, prazer pessoal, compensação de possíveis carências emocionais e que se sentem bem consigo mesmas expondo o corpo publicamente. Tem que saber dos efeitos. Por exemplo: pode sentir-se bem após horas ao sol para obter aquele bronzeado que deseja, e no entanto sabe que está correr riscos de saúde.
Quando uma mulher usa poses sensuais na intenção de obter apenas a atenção e o afecto de um homem, o que provavelmente obterá será pura e dura atracção física. E poderá ser só isto. Pode ser que um homem que se sentiu atraído por uma mulher por causa do corpo desenvolva afecto verdadeiro, mas isto não é a norma... de todo.
Evitem é cair nestas armadilhas e poupem momentos difíceis e dolorosos. Mudem de estratégia. Não exponham tanto o vosso corpo tanto nem de forma tão provocadora. Penso que os homens ainda sabem descobrir e gostam de conquistar. Protejam-se de frustrações evitáveis. Ter algum pudor também é ser bela, e saber preservar-se é outro tipo de beleza apreciado. Um homem que "valha a pena", procura beleza sim, mas nunca dispensará características importantes de personalidade, temperamento e carácter. Se for um compulsivo apenas pelo prazer físico, ou imaturo, aí sim delicia-se com o que vê e esquece-se da importância do resto. Pelo menos ainda não sabe dessa importância.
Aos homens, abram os olhos e mais que isso, vejam... mas vejam é bem o que pretendem.
Nóssabemo-nos mais rudes e primários mas isso não quer dizer cegos.
Há uma diferença enorme entre gostar de estar e gostar de ter, e investir tanto para estar com uma mulher que nos atrai apenas fisicamente dispensando o resto, quando acontece só pode ter como resultado no final o não ver a hora de vestir as calças e fugir. E isso é indecente e dificil de explicar a quem iludimos ou se iludiu com outras expectativas.
E para cegueira de verdade já bastam os efeitos secundários do Viagra... coisa em que caimos conscientemente para assegurar um desempenho à prova de concorrência. È que quando o rebuçado é muito doce há que preservá-lo pois não faltam lambareiros à porta .
E desculpem se feri alguma susceptibilidade mas há coisas que devem ser ditas com todas as palavras.