quinta-feira, 28 de abril de 2011

O que move o Mundo?...Dinheiro, Poder, Sexo?

Difícil a resposta e qualquer que seja está interligada entre si.
Nunca o Dinheiro comprou tanta coisa, nunca o Poder foi tão ambicionado e nunca o Sexo foi tão badalado. E nem vale a pena olhar para a história antropológica para tentar encontrar picos em que qualquer uma dessas permissas tivesse um auge que desminta esta teoria, pois quando as teve, depressa se reorganizaram nesse instável equilíbrio
É verdade que houve épocas em que meia dúzia de super-ricos dominavam em absoluto uma imensidão de super-pobres, que o poder de alguns povos era quase global e estava concentrado numa só pessoa super-poderosa, e que houve culturas onde o sexo tomava a dianteira nos interesses e actividades. Mas em nenhuma dessas situações/condições, o dinheiro, o poder e o sexo estiveram ao alcance de tantos nem em condições como agora onde tudo podemos e tudo sabemos - “tudo” entre “” para ressalvar as excepções de quem quer mais do que o que pode, de quem pode mas não quer, e claro está... de quem não pode, não quer e anda por aí a ver a “banda passar”.
O que constato é que para a grande maioria – sem excepção de género - o sexo move o mundo. Cada vez mais as pessoas vivem para e por ele... - e não é pensamento de mente ninfomaníaca como até daria jeito acreditar fosse -, é algo constatável em tudo, em todos, e em todos os nossos actos, dos mais simples aos mais complexos e dos mais subjectivos aos mais objectivos.
Não vale a pena enganarmos a mente e dizer que em cada dia da nossa vida desde os cuidados de higiene aos da alimentação até à forma de vestir e se produzir nada tem a ver com sexo. Tudo tem no subconsciente um intuito primordial – Seduzir. Porque seduzimos é outra questão, mas não ficarei longe da verdade se der como resposta o título deste post - “Dinheiro, Poder, Sexo”.
Como gosto de tudo explicadinho vou “justificar" o que afirmo...
Temos cuidados na higiene pessoal porquê? A resposta será por necessidade e até hábito, mas não será que o fazemos porque ficamos mais atractivos e perfumados, logo mais seguros e auto-confiantes para enfrentar um momento intimo inesperado... ou não?
Vestimo-nos porquê? A resposta aqui será por protecção do clima e por pudor, mas não será que também endossamos à roupa uma espécie de identidade emissora de uma mensagem que queremos seja apelativa?
Alimentamo-nos porquê? A resposta aqui será por necessidade e até prazer, mas se os cuidados de saúde parecem tomar a dianteira nas escolhas do que comemos, não será verdade que cada vez mais a grande maioria pensa na balança e na linha estética?
E depois os pormenores - que são é pormaiores...
Na boca, os dentes, pequenos pedacinhos de brancura tão importantes para a confiança no sorriso - e claro está -, capacidade de atracção, e uma panfernália de aditivos para garantir um hálito que não cause dúvidas se tiver de se tirar tangentes a outra boca.
Na cabeça, o cabelo bem cuidado e que garanta o brilho do que está por baixo, nos pulsos ou pescoço um perfume que prometeu seduzir o olfacto da vizinhança... e até as feromonas, e nos pés aquele sapato “xpto” que às vezes nem é o mais confortável mas que encaixa na “toilette”.
E tudo isto sem diferenças, tenha ou não uma “anilha” comprometedora no dedo. O que importa é que a imagem esteja conforme, para que nenhuma pessoa nos reprove (particularmente do sexo oposto)... nem a feiosa estrategicamente colocada num canto do escritório, ou o barrigudo enjeitado que já perdeu contacto visual com o seu “parceiro” do andar de baixo pode ficar de fora.
Definitivamente, a “imagem” tem peso na nossa existência e com ela pretendemos recolher dividendos... de todos. Não é só o ser bem recebido e com um sorriso, mas também o ser melhor atendido e considerado, ou recolher sorrateiros mas interessados olhares sonhando sempre com algum resultado prático.
Mas o dinheiro também tem. É por isso que se trabalha, se tenta ser melhor que os outros, fazer melhores negócios ou umas horitas extra, porque o intuito é ter sempre como resultado ganhar mais dinheiro e possuir mais poder de compra. Precisamos de um carro para nos deslocarmos, mas a escolha recai sempre no mais vistoso e não no mais eficaz, compramos uma casa, mas tem de ser no prédio mais bonito e não no mais confortável, e até a ementa por vezes é escolhida pelo “gourmet” e não pelo salivar.
E tudo isto é para puder ter “Dinheiro, Poder ou Sexo?
Respondam vocês que eu tenho é mais perguntas...
Porque é que o sexo nas suas infinitas vertentes nos embute a mente e nos toma conta do corpo durante uma considerável parte do dia?
Será que o Sexo é tão irracional como se diz quando se constata que depende cada vez mais de "esquemas" sempre mais elaborados e complexos para lá chegar gerando uma espécie de competição?
Será evolução ou regressão abandonar as formas de conquista mais naturais em detrimento das cada vez mais sofisticadas e elaboradas com “itens” demarcados e cotados por “modas”?
Eu não tenho respostas sustentadas cabalmente, mas sinto que nunca tanto do que se faz desde que se acorda até adormecer foi tão produzido em função de objectivos predefinidos, e que um dos objectivos que cada vez mais toma a dianteira é “quem se vai "comer" hoje”... nem que não seja consumado o "comer" real, o objectivo é latente e desde que se ganhe aproximação para...
O ritual "sexo" nunca foi tão praticado como agora, e se alguns acham que estamos a caminho do auge, com o “swing” o “sexo livre”, o “poliamor”, o “exosexo” (sexo fora do corpo biológico), eu acho que tamanha banalização nos está a fazer entrar em curva descendente porque essa banalização está a superar todas as variantes da imaginação... digamos que se estão a esgotar todas as "pulsões eróticas" e é notório que os adolescentes de hoje já estão nessa "dificuldade" rendidos a todo o tipo de ecrans que os transportam para muito mais que outrora, mas muito menos real que nunca.
Acho até, que mais do que por origem genética, o aumento da homossexualidade é prova de um esgotar de sensações... as restantes e últimas não experimentadas - nos fetiches a mesma coisa... já nem ideias novas para fetiches abundam.
Até Freud... que era um g'anda maluco e apelidado de machista e anti-feminista sexual, perdeu-se entre “Eros” - a força da pulsão, e “Thânatos” - o desejo de repouso absoluto.
De facto as pulsões manifestam-se das maneiras mais diferenciadas e são todas elas que formam a grande força motriz da humanidade.
E se Freud é passado, como será no futuro?... Como será o sexo no futuro?
São tantos e rápidos os avanços na tecnologia e na ciência, na inteligência artificial e na genética, que rapidamente atingiremos uma singularidade tecnológica que pode ser usada para melhorar as nossas capacidades mentais e físicas.
E humanamente onde ficamos?... Onde e como fica o Amor em tudo isto?
Muito maltratado – digo eu -, e porque se denoto demasiada ansia por amor, demasiadas dúvidas e incerteza de amor e demasiada dor por amor – ou por falta dele, um futuro assim não augura melhorias.
Ou será o Dinheiro, o Poder ou o Sexo a ameaçar o Amor?
Para mim é o sexo... que é a mesma coisa que dizer dinheiro e poder.
Finalizo argumentado a minha teoria.
Nos meus devaneios de conversas com quem me vou cruzando na vida real e principalmente pelos quatro cantos da web pesquisando e lendo muito, vi que o tema central é sempre à volta de sexo. È a palavra mais pesquisada nos browsers, é o responsável por milhões de site pornográficos, mais milhões de palavras em textos eróticos que exploram os imaginários mais férteis, em biliões de conversas nos mais variados chats, em mais biliões de fotos mais arrojadas e colocadas por pessoas tão incautas que muitas vezes são fotos próprias e depois ainda afirmam que objectivamente não procuram nada – dizem elas... e por aí fora...
Claro que também há muita poesia, romance e outras variantes inspiradores de Amizade e de Amor, mas suspeito que até nessas existe aquela intençãozinha sexual escondida. E há muito copy/paste sem meditar minimamente no acto e até no respeito, e de tudo e mais alguma coisa, mas isso é outro assunto que já abordei noutros posts.
E falando na Net, deveria falar de sexo virtual, mas não falo porque seria negado tal qual todos negavam ver o “big Brother” e ao mesmo tempo era o programa que mais audiência tinha.
Só para contrariar o que toda a gente gosta com o que toda a gente detesta faço esta mistura infame de colocar o que disse numa equação matemática.
P=D
D=P/+S
S=+PD
E para os "pósliminares" ofereço um video condicente :)
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 23-05-2011
Quando escrevi este post não imaginava se fosse tornar tema da actualidade tão rapidamente por causa do caso Strauss-Khan - ex-director-geral do FMI e que já fez correr muita tinta.
Alguma dela é este artigo de Fátima Mariano "Quando o sexo e o poder se misturam", publicado no JN de domingo, 22-05-2011 e que por complementar o que escrevi aqui acrescento

"Quando o sexo e o poder se misturam

Relação conflituosa tem destruído a carreira de homens poderosos ao longo da História

Desde os primórdios da civilização que o sexo e o poder mantém uma relação íntima, íntima, mas nem sempre amigável. Umas vezes, o sexo insinua-se para obter privilégios junto do poder, como no caso de Mata Hari, a bailarina holandesa acusada de espionagem durante a Primeira Guerra Mundial; noutras, é o poder que abusa do sexo, como aconteceu com o ex-presidente israelita, Moshe Katsav, condenado em tribunal por dois crimes de violação contra uma antiga funcionária do Ministério do Turismo e dois de assédio sexual contra duas funcionárias da presidência. O caso Dominique Strauss-Khan - o ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional, detido nos EUA sob a acusação de agressão sexual contra uma camareira do hotel onde se encontrava hospedado éapenas o último de uma longa lista de homens poderosos cujas carreiras foram destruídas, devido a escândalos sexuais.

Falamos apenas de homens porque, como explica o psicólogo Fernando Almeida, "há uma apetência muito maior por parte do homem para as situações que envolvam risco". "A mulher tem uma base de sustentação mais forte", sublinha. Embora o poder continue a ser considerado um afrodisíaco para muitas mulheres.

"Daí o fascínio que os homens poderosos exercem em muitas delas", acrescenta.

A queda de homens poderosos por causa de escândalos sexuais faz com que o comum dos mortais "se sinta defraudado", afirma Albertino Gonçalves, professor na Universidade do Minho, pois, como acrescenta José Fontes, professor na Universidade Aberta, "as elites têm o dever de ser referências".

Figuras públicas mais sujeitas a baixar a defesa devido à pressão a que estão sujeitas

Tony Blair, o anterior primeiro-ministro britânico, escreveu na sua autobiografia sobre aquela que é considerada uma das razões pelas quais os homens do poder por vezes se deixam enredar nas teias do sexo proibido: "Os políticos vivem sob pressão. Eles devem ter controlo enorme sobre si próprios, devem estar atentos ao que dizem e ao que fazem, à forma como se comportam. E os instintos naturais querem escapar desta prisão de 'self-control'".

Principalmente nas sociedades ocidentais fortemente mediáticas, onde tudo o que diga respeito aos poderosos "é escrutinado ao milímetro", acrescenta Albertino Gonçalves, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. Referindo-se em particular aos políticos, Albertino Gonçalves lembra que estes "não têm uma vida tão livre quanto se possa pensar". "O olhar que está sobre o político é excessivamente paranóico", diz.

Fernando Almeida, professor de Psicologia no Instituto Superior da Maia e presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça, não rejeita esta explicação, mas refere que para se chegar ao poder não basta apenas ser inteligente. "Implica também uma grande capacidade de autocontrolo, de ser capaz de se comportar adequadamente para não perder o respeito dos outros", frisa.

Até porque, refere Eugénio Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática, "o exercício do poder por pessoas que não pratiquem uma ética da responsabilidade poderá levar à sensação de impunidade, que combinada com pouca precaução e uma constante pressão pelo sucesso podem deixá-los emocionalmente susceptíveis a práticas que são moralmente condenáveis".

Baixar a guarda

Há situações em que os detentores de poder (seja este político, económico, religioso ou outro) baixam a guarda e deixam que o instinto animalesco se sobreponha a tudo o resto, não conseguindo, nessas situações, avaliar os riscos que pode correr devido aos seus comportamentos.

"Se, eventualmente, o sujeito tiver um comportamento sexual em que existe hipersexualidade, tenha ou não uma patologia, a probabilidade do sujeito correr riscos e baixar as defesas vai ser muito maior", explica Fernando Almeida.

Este professor de Psicologia recorda que "a ambição e o desejo de poder evidencia a capacidade de estar no meio do outro e de seduzir e convencer o outro", acontecendo o mesmo ao nível da sexualidade. "É preciso não esquecer que, antes de tudo, somos um animal. E se há área onde essa animalidade aparece é na sexualidade", acrescenta.

"Pode ser um indivíduo irrepreensível no plano moral e, ao mesmo tempo, ser incapaz de controlar o seu instinto animal".

Mesmo que os indivíduos envolvidos em escândalos sexuais, como Strauss-Khan, sejam ilibados em termos judiciais, "fica sempre a suspeita" e, dificilmente, conseguirão recuperar o respeito e a credibilidade de outrora, considera José Fontes, professor auxiliar da Universidade Aberta e da Academia Militar.

"Por serem figuras de referência, devem acumular em si certos valores universais. Se a prática não corresponde ao discurso, o cidadão comum vai pensar que essas figuras, afinal, são iguais ou pior que eles", sublinha

O que nos transporta para outra questão: a da fronteira entre a vida privada e a vida pública. Exceptuando as situações em que estejam em casa alegados crimes (como no caso Strauss-Khan), até que ponto o que uma figura do poder faz na sua vida privada tem importância no seu papel de homem público?

"Em Portugal, não sei onde é que se situa essa fronteira entre o que é privado e o que é público", confessa Albertino Gonçalves. "Aqui, até as férias do primeiro-ministro são notícias", acrescenta.

Em França, a situação é diferente.

"Existe uma espécie de acordo entre o políticos e os media relativamente ao que se passa na privada dos primeiros", diz.

Como exemplo, apresenta o caso da filha ilegítima de François Mitterrand. A imprensa sabia da existência de Mazarine Pingeot, mas só falou dela depois do antigo presidente gaulês ter admitido em público que tinha uma filha ilegítima.

Os meios de comunicação social franceses também nunca fizeram referência às infidelidades de Jacques Chirrac. Só em 2001, quando Bernardette Chirac as mencionou em livro é que a sociedade francesas teve conhecimento desses casos.

Ainda sobre esta questão, Albertino Gonçalves diz que "os media obrigam as pessoas a representar. Quando a pessoa é natural nos media, não é credível".

Um certo purítanismo

Albertino Gonçalves sublinha que só nas décadas mais recentes é que "o sexo começou a ser uma ameaça ao poder", devido a uma visão puritana do exercício da política que começou a existir nas sociedades ocidentais. Lembra, por exemplo, que na Idade Média o direito da primeira noite (jus primae noctis) dava ao senhor feudal o direito de desvirginar uma noiva na noite de núpcias (como se pode ver em "Braveheart", de Mel Gibson).

Outro caso famoso foi o de Henrique VIII, de Inglaterra, excomungado pelo Papa Clemente VII depois de ter casado com Ana Bolena (irmã de uma das suas amantes) quando ainda era casado com a rainha Catarina Foi na sequência deste caso que nasceu a Igreja Anglicana.

Em "Sexualidade e Poder", Michel Foucault escreve que "na nossa sociedade contemporânea, o sexo tem sido visto de uma forma repressiva", recorda Eugénio Oliveira. "Há uma ideia estabelecida de pudor em relação ao sexo, mas tem sido esta repressão que tem sido usada como mecanismo usado pela própria sociedade para que haja transgressão".

FÁTIMA MARIANO frnariano@jn.pt

«o texto constante desta página foi gerado automaticamente por OCR (Optical Character Recogniser), pelo que é passível de conter gralhas ou erros ortográficos resultantes dessa conversão.»"

terça-feira, 5 de abril de 2011

Com (sentindo) as palavras...

Todos nós, mais ou menos aficcionados pela linguagem, tentamos dar o melhor sentido às palavras. O mais comum é usá-las no seu sentido literal, aquele que é considerado como o seu sentido mais simples e usual, e que no seu conjunto formam expressões que podem ser compreendidas sem ajuda do contexto.
Mas muitas vezes pretendemos que tenham outros sentidos que não o literal, e é aí que ganham mais encanto. É quando lhes damos um sentido figurado, mais vigoroso ou mais suave, mais pejorativo ou mais amigável e com bom ou mau sentido, e normalmente acrescentando uma espécie de “pós-aviso” como que a querer garantir a interpretação. É que às vezes as palavras são tramadas – no bom sentido da palavra.
Quantas vezes acontecem disputas por mal-entendidos?
E reagimos quase sempre de imediato pois são poderosas, autênticas armas de arremesso que ferem como pedradas e às quais se perde o controle depois de “disparadas”.
Nem sempre a intenção é má, mas também nem sempre temos cuidado ou somos felizes na sua utilização.
E não conheço mais nada que seja tão eficaz na partilha, na relação com os outros, na arte de vestir as nossas ideias e exteriorizar sentimentos e emoções.
Diz-se que uma imagem vale por mil palavras, mas eu acho que nenhuma imagem poderá mostrar o que mil palavras podem.
Claro que as podemos misturar, cooperar ou ser cooperadas pela imagem e ter um resultado comunicativo mais completo – quase como quem conversa cara-a-cara -, por exemplo quando ilustramos textos ou legendamos imagens.
Esta minha paixão por elas não tem um momento definido nem uma justificação cabal, foi acontecendo pelo prazer que sinto em ver nelas um eco fiel de mim e ir percebendo que podem ter tanta ou mais beleza que a melhor das imagens e ainda por cima serem portadoras de sabedoria. Se das imagens só podemos dizer “belas”, das palavras podemos dizer “belas e sábias”.
É com elas que penso, que medito, que lhes dou toda a importância que tem na minha vida, que me apercebo da presença constante dia e noite, e porque também sonhamos com elas.
E porque estou aqui a falar delas? Por elas, com elas, e porque ultimamente tenho andado em volta de uma arte que as leva ao seu supremo na forma “escrita” - a “escrita visual”. Há alguns autores, particularmente de poesia que tem trabalhos nesta área (as imagens com que ilustro este post são do livro “A Hescritora de Cuca Canals” que me ofereceram sabendo desta minha paixão) e, como agrego o design por profissão e as palavras por paixão, venho partilhar aqui a minha sedução. E rimei... e tudo :)