Todos nós, mais ou menos aficcionados pela linguagem, tentamos dar o melhor sentido às palavras. O mais comum é usá-las no seu sentido literal, aquele que é considerado como o seu sentido mais simples e usual, e que no seu conjunto formam expressões que podem ser compreendidas sem ajuda do contexto.
Mas muitas vezes pretendemos que tenham outros sentidos que não o literal, e é aí que ganham mais encanto. É quando lhes damos um sentido figurado, mais vigoroso ou mais suave, mais pejorativo ou mais amigável e com bom ou mau sentido, e normalmente acrescentando uma espécie de “pós-aviso” como que a querer garantir a interpretação. É que às vezes as palavras são tramadas – no bom sentido da palavra.
Quantas vezes acontecem disputas por mal-entendidos?
E reagimos quase sempre de imediato pois são poderosas, autênticas armas de arremesso que ferem como pedradas e às quais se perde o controle depois de “disparadas”.
Nem sempre a intenção é má, mas também nem sempre temos cuidado ou somos felizes na sua utilização.
E não conheço mais nada que seja tão eficaz na partilha, na relação com os outros, na arte de vestir as nossas ideias e exteriorizar sentimentos e emoções.
Diz-se que uma imagem vale por mil palavras, mas eu acho que nenhuma imagem poderá mostrar o que mil palavras podem.
Claro que as podemos misturar, cooperar ou ser cooperadas pela imagem e ter um resultado comunicativo mais completo – quase como quem conversa cara-a-cara -, por exemplo quando ilustramos textos ou legendamos imagens.
Esta minha paixão por elas não tem um momento definido nem uma justificação cabal, foi acontecendo pelo prazer que sinto em ver nelas um eco fiel de mim e ir percebendo que podem ter tanta ou mais beleza que a melhor das imagens e ainda por cima serem portadoras de sabedoria. Se das imagens só podemos dizer “belas”, das palavras podemos dizer “belas e sábias”.
É com elas que penso, que medito, que lhes dou toda a importância que tem na minha vida, que me apercebo da presença constante dia e noite, e porque também sonhamos com elas.
E porque estou aqui a falar delas? Por elas, com elas, e porque ultimamente tenho andado em volta de uma arte que as leva ao seu supremo na forma “escrita” - a “escrita visual”. Há alguns autores, particularmente de poesia que tem trabalhos nesta área (as imagens com que ilustro este post são do livro “A Hescritora de Cuca Canals” que me ofereceram sabendo desta minha paixão) e, como agrego o design por profissão e as palavras por paixão, venho partilhar aqui a minha sedução. E rimei... e tudo :)
Mas muitas vezes pretendemos que tenham outros sentidos que não o literal, e é aí que ganham mais encanto. É quando lhes damos um sentido figurado, mais vigoroso ou mais suave, mais pejorativo ou mais amigável e com bom ou mau sentido, e normalmente acrescentando uma espécie de “pós-aviso” como que a querer garantir a interpretação. É que às vezes as palavras são tramadas – no bom sentido da palavra.
Quantas vezes acontecem disputas por mal-entendidos?
E reagimos quase sempre de imediato pois são poderosas, autênticas armas de arremesso que ferem como pedradas e às quais se perde o controle depois de “disparadas”.
Nem sempre a intenção é má, mas também nem sempre temos cuidado ou somos felizes na sua utilização.
E não conheço mais nada que seja tão eficaz na partilha, na relação com os outros, na arte de vestir as nossas ideias e exteriorizar sentimentos e emoções.
Diz-se que uma imagem vale por mil palavras, mas eu acho que nenhuma imagem poderá mostrar o que mil palavras podem.
Claro que as podemos misturar, cooperar ou ser cooperadas pela imagem e ter um resultado comunicativo mais completo – quase como quem conversa cara-a-cara -, por exemplo quando ilustramos textos ou legendamos imagens.
Esta minha paixão por elas não tem um momento definido nem uma justificação cabal, foi acontecendo pelo prazer que sinto em ver nelas um eco fiel de mim e ir percebendo que podem ter tanta ou mais beleza que a melhor das imagens e ainda por cima serem portadoras de sabedoria. Se das imagens só podemos dizer “belas”, das palavras podemos dizer “belas e sábias”.
É com elas que penso, que medito, que lhes dou toda a importância que tem na minha vida, que me apercebo da presença constante dia e noite, e porque também sonhamos com elas.
E porque estou aqui a falar delas? Por elas, com elas, e porque ultimamente tenho andado em volta de uma arte que as leva ao seu supremo na forma “escrita” - a “escrita visual”. Há alguns autores, particularmente de poesia que tem trabalhos nesta área (as imagens com que ilustro este post são do livro “A Hescritora de Cuca Canals” que me ofereceram sabendo desta minha paixão) e, como agrego o design por profissão e as palavras por paixão, venho partilhar aqui a minha sedução. E rimei... e tudo :)
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