Estamos já em plena época natalícia. É que como diz o poeta , o Natal é em Dezembro mas também é quando um homem quiser.
Só que parece que todos o queremos em Dezembro.
Será por falta de memória individual ou colectiva que não nos lembramos dele nas outras épocas do Ano?
Talvez seja, mas em Dezembro ninguém escapa dele. É sempre a mesma coisa. Uma panfernália de formas e meios de markting com objectivos pouco “católicos” não nos deixam esquecer, melhor, obrigam-nos a dar conta dele e incentivam-nos a cumprir uma espécie de orgia consumista.
Mas sem dúvida que toda a gente gosta dele. Os trabalhadores tem mais feriados, os comerciantes mais lucros, os gulosos mais guloseimas e a pequenada mais mimos particularmente em forma de brinquedos – muitos até que não são brincadeira nenhuma tal a perigosidade fisica e psicologica que contém.
E assim esta época perdeu a sua magia. Pelo menos a minha perdi.
Prefiro recordar o Natal da minha infância que também era no dia 25 de Dezembro, onde também acontecia reunir-se a família, a criançada brincava mais, e havia guloseimas como a aletria, as rabanadas e os formigos ...e a missa do galo.
Pois é! O lado religioso não se exponenciou da mesma maneira mas o Natal é uma festa religiosa que entranhei por via de uma educação extremamente católica, quase fundamentalista. Hoje sou bem mais Ateu, mas tal como todos os Ateus, confortável e algo egoisticamente, ainda não me atrevi a renunciar ao Natal.
E também se enfeitava o pinheiro, se fazia o presépio e se ajeitava com carinho todos os animais em volta do menino.
Mas não havia centenas de pais Natal nas ruas, nem uma caixinha mágica nos entregava SMS de boas festas ao domicilio.
Em minha casa por mais que tanto espreitasse ao ponto de não dormir, o velhinho das barbas nunca desceu pela chaminé.
E era muito poupadinho.
Mas como que por magia aquele sapatinho que estratégicamente colocava tinha sempre uma prenda. Era nessa altura, com o meu presente bem aconchegado na mão que sempre me rendia ao mundo de magia e encantamento.
Um deles foi uma caixa de lápis de cor que vaidosamente levei comigo para a escola e orgulhosamente ostentei aos amigos. È certo que quase todos tinham e até caixas maiores que a minha, mas os meus eram diferentes. Até os conhecia pelo cheiro. Nenhuns cheiravam como os meus. E ainda hoje o cheiro a grafite me faz recordá-los e é um odor que aprecio.
Só que parece que todos o queremos em Dezembro.
Será por falta de memória individual ou colectiva que não nos lembramos dele nas outras épocas do Ano?
Talvez seja, mas em Dezembro ninguém escapa dele. É sempre a mesma coisa. Uma panfernália de formas e meios de markting com objectivos pouco “católicos” não nos deixam esquecer, melhor, obrigam-nos a dar conta dele e incentivam-nos a cumprir uma espécie de orgia consumista.
Mas sem dúvida que toda a gente gosta dele. Os trabalhadores tem mais feriados, os comerciantes mais lucros, os gulosos mais guloseimas e a pequenada mais mimos particularmente em forma de brinquedos – muitos até que não são brincadeira nenhuma tal a perigosidade fisica e psicologica que contém.
E assim esta época perdeu a sua magia. Pelo menos a minha perdi.
Prefiro recordar o Natal da minha infância que também era no dia 25 de Dezembro, onde também acontecia reunir-se a família, a criançada brincava mais, e havia guloseimas como a aletria, as rabanadas e os formigos ...e a missa do galo.
Pois é! O lado religioso não se exponenciou da mesma maneira mas o Natal é uma festa religiosa que entranhei por via de uma educação extremamente católica, quase fundamentalista. Hoje sou bem mais Ateu, mas tal como todos os Ateus, confortável e algo egoisticamente, ainda não me atrevi a renunciar ao Natal.
E também se enfeitava o pinheiro, se fazia o presépio e se ajeitava com carinho todos os animais em volta do menino.
Mas não havia centenas de pais Natal nas ruas, nem uma caixinha mágica nos entregava SMS de boas festas ao domicilio.
Em minha casa por mais que tanto espreitasse ao ponto de não dormir, o velhinho das barbas nunca desceu pela chaminé.
E era muito poupadinho.
Mas como que por magia aquele sapatinho que estratégicamente colocava tinha sempre uma prenda. Era nessa altura, com o meu presente bem aconchegado na mão que sempre me rendia ao mundo de magia e encantamento.
Um deles foi uma caixa de lápis de cor que vaidosamente levei comigo para a escola e orgulhosamente ostentei aos amigos. È certo que quase todos tinham e até caixas maiores que a minha, mas os meus eram diferentes. Até os conhecia pelo cheiro. Nenhuns cheiravam como os meus. E ainda hoje o cheiro a grafite me faz recordá-los e é um odor que aprecio.
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