quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Os finórios, os palermas, os coitadinhos e os trouxas...

Na senda do meu post anterior e como estou numa fase mais acutilante vou aproveitar para desopilar mais um pouco.
É que me tenho sentido um palerma acomodado numa pacovice ingénua, e o pior é que seguramente não estou sozinho nesta condição e sentimento.
Reparemos no seguinte:

O Estado protege e privilegia de forma cada vez mais descarada os seus membros, a sua tribo da mesma cor politica (e suspeito que não só), compadres, lobbies e afins. Excepto a nós que não fazemos parte do grupo referido e nos esfalfámos a trabalhar. É certo que as pessoas de bem, com sensibilidade e valores ainda não contaminados por essa ganância, egoísmo e desrespeito social, não alinham nisto (reforço o “ainda” porque nem é difícil deixarmo-nos tentar), mas também não é fácil fazer parte dessa pseudo elite descarada e sem vergonha. Só que há uma outra forma de conseguir os mesmos resultados. Sabem qual é? …É sermos coitadinhos.
Os coitadinhos que não fazem nada nem lhes imputam quaisquer deveres, mas tem todos os direitos.
Se não trabalham o Estado dá rendimento de inserção social.
Se são viciados o estado paga desintoxicação, drogas substitutas, etc.
Se vão ter relações sexuais o estado dá preservativos.
Se não lhes apetece usar o dito, o estado fornece a pilula do dia seguinte.
Se mesmo assim engravidarem o estado fornece opção de escolha - aborto ou subsídios de familia.
Se contraem doenças por esses descuidos e abusos, o estado cuida gratuitamente e sem taxas.
Se forem para a cadeia continuam a ter isto tudo, cama e mesa e até as salas de chuto … e droga!
E se reincidirem continuamente o estado continua a pagar e ainda lhes dá apoio psicológico.
Agora, quem trabalha e paga impostos o que achará disto? ...e particularmente o meio milhão de pessoas que se levanta de madrugada e vai estoirado para a cama às tantas da noite, tem que fazer a marmita para poupar, paga e atura horas em transportes quase de animais, cumpre um horário de trabalho do pior, ainda por cima ouvem de tudo porque são sempre os mais fáceis de condenar pelos erros, mas, e que ao mesmo tempo os catalogam profissionalmente de indiferenciados como se não ter um canudo os transforme em mentecaptos “aleijadinhos” , e no final, um mês depois disto tudo …receber o salário mínimo. E se bufar lá se vai a renovação do contrato.
Só que não fica por aqui. Teem que pagar impostos …e para quem?
Fácil de ver não é?
Para todos aqueles finórios que acima menciono, e ainda? …para os coitadinhos, e ainda? …perde os direitos de coitadinho.
Dahhhhhh! Não é?

Se não tentarmos acabar com isto somos é todos uns trouxas.

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